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  • Foto do escritorDéia Honorio

Como acabar com as manchas de pele sem usar hidroquinona


Gurias depois daquela temporada na praia, você se deparou com algo a qual não estava acostumada: manchas no rosto.

Até pouco tempo, era comum ir ao dermatologista e ouvir dele a recomendação do uso constante de filtro solar aliado ao tratamento com hidroquinona, substância poderosa no clareamento da pele.

Porém, não é todo mundo que está a fim de encarar nessa técnica. Isso porque ela geralmente ocasiona irritação. 

E não é só isso: a hidroquinona, quando usada em altas concentrações e por tempo prolongado, também pode causar dermatite de contato, ocronose exógena, uma pigmentação escurecida na área do tratamento sem solução.

• Pior: o procedimento feito por longos períodos pode matar os melanócitos, células que produzem a melanina. 

O resultado são manchas brancas espalhadas pela pele, chamadas de leucodermia em confete.

No Brasil, a hidroquinona é liberada pela Anvisa, com concentração máxima permitida em dermocosméticos de 2%. 

Já nos produtos manipulados, pode chegar até 4%. 

Vale ressaltar que algumas pessoas não toleram o uso da substância mesmo em concentrações de até 4% devido ao efeito sensibilizante, com queimação e vermelhidão após o uso.

A boa notícia é que existem diversas formas menos agressivas para acabar com as manchas no rosto. 

Veja só:

-- Vitamina C

Chamado pelos dermatologistas de ácido ascórbico, a vitamina C age inibindo a produção da melanina (pigmento responsável pelas manchas acastanhadas na pele), porém de uma forma menos eficaz que outros agentes despigmentantes, como a hidroquinona.

O ideal é utilizar em associação com outros clareadores, para aumentar sua eficácia e reduzir seu tempo de ação.

Sem esquecer que a vitamina C é um poderoso antioxidante, tendo como ação o combate aos radicais livres que danificam as células. 

Por isso, diminui os resultados do envelhecimento natural da pele, além dos danos causados pelo sol.

-- Peeling

Pode ser uma ótima solução para melhorar o tom da pele, se o procedimento for usado em conjunto com os produtos certos em casa. Isso porque o peeling ajuda a promover a renovação celular, com a troca e a descamação das camadas superficiais da pele.

Assim, temos a remoção mais superficial das manchas de pele.

No caso de marcas mais escuras, o ideal é a utilização de peelings leves, para evitar a hiperpigmentação (aumento de manchas na derme). 

Como exemplo, podemos citar os peelings de ácido retinoico, glicólico, mandélico e solução de jessner. 

Com isso, a pele se torna mais luminosa, hidratada e clara, porém, são necessárias sessões a cada 15 dias para atingir o clareamento desejado.

-- Ácidos

São boas escolhas porque contribuem na esfoliação da pele ao eliminar manchas de todos os tipos, das mais leves às profundas. 

O ácido kójico, por exemplo, age inibindo a tirosinase, uma enzima que transforma o aminoácido tirosina em melanina. 

Tem efeito clareador leve e seus melhores resultados vêm do uso em associação a outros agentes. 

Tem a vantagem de não ser fotossensível, pouco irritativo e pode ser usado no verão..

Outra opção é o ácido azeláico – encontrado naturalmente no trigo, na cevada, no centeio e que também pode ser obtido por meio da oxidação do óleo da planta mamona.

A substância é usada principalmente no tratamento contra a acne, mas também é indicada para clarear manchas na pele, por atuar nas células que produzem a melanina. 

Numa concentração de 20%, o ácido azeláico mostrou-se tão efetivo quanto a hidroquinona a 2%, além de poder ser usado durante o dia.

-- Retinol e retinoides


Derivados da vitamina A, eles melhoram a superfície da pele porque ajudam a dispersar os grãos de melanina, ficando mais fácil de retirar o pigmento escuro.

Além disso, os dois estimulam a produção de colágeno (o rosto fica mais firme), controlam a oleosidade e previnem a acne.

Mas é bom ficar alerta: eles têm maior potencial de irritação na comparação com outras substâncias. 

Além disso, devem ser utilizados à noite, pois apresentam grande sensibilidade à luz solar.

-- Arbutin

Considerada a substância que mais se aproxima aos efeitos da hidroquinona, porém sem efeitos colaterais, o arbutin é derivado das folhas da uva-ursi ou bearberry. 

Atua como inibidor da tirosinase, diminuindo a produção de melanina, o que clareia a pele. 

Pode ser usado em uma concentração que varia de 2% a 4%, levando à menos irritação que a hidroquinona.

-- Niacinamida

Também chamada de nicotinamida, ela nada mais é do que a vitamina B3. Ela ajuda a clarear a pele, além de impedir o escurecimento das manchas. 

Sem esquecer que a niacinamida melhora a hidratação cutânea e reforça a estrutura da barreira de água e gordura da pele.

E o melhor: não causa irritação ou efeitos colaterais indesejados como a maioria dos despigmentantes.

-- Extrato de alcaçuz

Proveniente da raiz da planta alcaçuz, a substância é capaz de inibir a ação da tirosinase (enzima que permite a produção de melanina), reduzindo a pigmentação e a vermelhidão provocadas pela exposição aos raios ultravioleta B (UVB).

Também possui ação anti-inflamatória na pele. 

Geralmente, é utilizada em combinação com outros agentes clareadores para diminuir a chance de aparecer manchas em decorrência de alguma inflamação, assim como reduzir a irritação desencadeada pelo uso de ácidos e clareadores.

--- Não podemos esquecer que usar protetor solar diariamente, é a maneira mais eficaz de proteger a pele das temidas manchas .

Bjssss ...


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